Cerimônia e recepção: Capela Santo Cristo dos Milagres
E lá se vão sete anos.
Dizem que esse número é mágico. Encerra ciclos. Inicia nova era.Com eles, tudo confirmado.
Em 2009, eles se conheceram fazendo EMERJ. Entre idas e vindas e desencontros de turnos nos cursos preparatórios, resolveram acertar os fusos no último período para fazerem-se companhia.
"Melhores amigos, verdadeiros confidentes, até que, uma brincadeira despretensiosa feita por um amigo em comum, de que havia alguma coisa entre nós, nos demos conta de que a amizade havia deixado de ser só amizade."
Ambos aprovados nos seus concursos e o pedido aconteceu.
Aqui estou eu, contando do dia deste super "Enfim casados!".
Thaís e Paulo, escolheram a Capela do Santo Cristo dos Milagres. Sou fã desta Igrejinha (o diminutivo é carinhoso e meramente referencial pelas dimensões da construção).
No topo da estrada principal do Alto da Boa Vista, pega-se uma estradinha e sobe-se mais um tanto.
É a bucólica Estrada da Paz que termina com uma praça, a capela e uma vista de tirar o fôlego da Barra da Tijuca.
Tudo sob a responsabilidade do Padre Navarro, um querido que faz cerimônias leves, encantadoras e, realmente, únicas.
Para dar o toque final, Thaís me pediu a decoração da capela em flores brancas com direito a arco de flores no portal de entrada.
Usei muitas rosas e lírios.
O caminho ficou repleto de flores assim como o altar que ganhou vários arranjos ao fundo.A capela tem o branco muito presente.
Paredes lisas, colunas, e, neste dia, as flores também.
Então, optei em aquecer tudo com o uso de iluminação âmbar para a passagem do cortejo.
O recurso deixou tudo mais romântico também e fez brilhar mais um pouco o belo vestido da noiva todo bordado.
As daminhas eram muito pequenas.
Quatro fofas no último grau!
E que responsabilidade, elas tinham.
Fizeram tudo com nota 10: as que entraram com as cestinhas de flores, a que entrou com as alianças e a outra com a plaquinha.
No altar, já com o dever cumprido, ganharam buquets de marshmallow.
Mais fofura, nas mais belas cenas de degustação.(risos)
Lá fora, a chuva caía sem tréguas mas os convidados compareceram em peso.
Foi bacana demais ver o quanto os noivos são queridos.
Como prêmio, aos honrosos amigos, bastava sair da capela que já estavam dentro da festa com um bebida de primeira para aquecer e comidinhas para lá de gostosas.
A decoração da festa,o cerimonial e, assim como toda a organização, também ficaram sob minha responsabilidade.
Já estavámos próximos da data e Thaís ainda tinha dúvidas sobre a cor da festa. Então, sugeri que usássemos o bordô com dourado.
A capela fica em meio a floresta , tem uma arquitetura colonial e quase sempre as noivas acabam caindo no comum, na comunhão com toda essa proposta e pedindo para usar madeira.
Sugeri que rompêssemos. Uma pitadinha de ousadia para criar um ambiente inovador, que surpreendesse.
Carta branca e lá fui eu arregaçar as mangas e fazer tudo acontecer.
A área dos doces ganhou composição com peças douradas como os belíssimos aparadores Viena todos trabalhados.
Acima, lustres em velas com cristais combinavam com os muitos candelabros de prata que levavam os mesmos elementos.
O bolo estava alí também numa mesa à parte que ganhou também velas e cristais.
Posicionado dentro do conjunto de móveis que compuseram a estação de delícias de forma que as fotos oficiais (aquelas do corte do bolo e do brinde dos noivos), tivessem um fundo pensado com muitas flores, paisagismo e todo aquele conjunto de objetos da decor.
Decorar é assim. Os elementos se interpõem, dialogam, criam links, lançam desafios aqui para fechar as conclusões logo alí no ambiente ao lado.
Não tem ponta solta.
É uma dança entre o ying e o yang até que a estética do conjunto se faça por fim.
É buscar a beleza sim, mas também a funcionalidade de cada um dos elementos da festa.
Existe muita técnica e atenção às necessidades dos serviços e dos acontecimentos previstos para a festa.
Nos ambientes lounge, usei muitas peças em porcelana bordô sobre tampos de espelhos dourados envelhecidos resultando numa composição clássico moderna em contra ponto aos recamiês de veludo e poltronas Luis XV.
Ao fundo, duas estações de buffet, preparadas para atender a todos os paladares.
Risotos de funghi, frutos do mar e frango abriam a sequência do menu degustação que oferecia também bacalhau, massa, roulette de frango e picadinho de carne com um irresistível souflée de queijo.
Trabalho bem feito do buffet que atendeu durante toda a noite com os rechauds sempre cheios e renovados.
Comida com aparência que acabou de sair dos fornos.
Para o open bar, escolhi a cabeceira da pista.
Que melhor lugar para se ter um drink apenas num esticar de braço?
E não faltaram opções.
O bar completo, tinha em sua carta, não só caipirinhas mas também frozens e uma infinidade de drinks tão extensa quanto a imaginação dos bartenders que capricharam sacudindo as coqueteleiras por toda a noite.
Ante a tudo isso posto, pousa a alegria e a animação que já é de se esperar em todas as nossas festas porque o DJ é bãoooooo e os convidados, sempre dispostos a fazer a noite inesquecível para os noivos.
Desce braço,DJ! Vem charuto! Vem balão! Vem sandália!
Meus agradecimentos a equipe do Studio Aszmann que logo nesta segunda feira, já me mandou o material de fotos que estou publicando aqui.
Aliás, por falar em fotos, olha nós aí no final da noite!
Thais , Paulo:
Muito equilíbrio e sucesso para vocês.
Que cada um possa comemorar as conquistas do outro, celebrar as vitórias e exercer a mais presente amizade nos muitos momentos que a vida os desafiar.
Vocês são dois vitoriosos e é muito especial poder celebrar o amor partilhando tudo isso.
Aproveitem!!!!!
Sejam muito felizes!!!!!
Beijo
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Flávia Cavaliere,
ResponderExcluirjá tratei de olhar seu blog e relembrar cada minuto do meu casamento!
Vc arrebentou! Sua equipe é 10!!!
Sem palavras para agradecer por ter tornado nosso sonho realidade! Não houve quem não elogiasse!!!
Beijos com carinho,
Thaís e Paulo